Hoje, no Blog, iremos contar um pouco sobre o esporte de escalada. Um desporto que exige um bom condicionamento físico, concentração e coragem. Atualmente, a prática de escalar não é tão perigosa, devido a todos os equipamentos de segurança que são utilizados, porém, sem estes, a queda pode deixar marcas.
Com origem no inverno ucraniano, nos anos 70, a escalada vem ganhando adeptos em toda parte do mundo. Se trata de um esporte radical realizado em locais onde há inclinação vertical acentuada, utilizando-se das práticas do montanhismo – esporte que une caminhada com escalada -, o desporto possui várias modalidades, dentre elas: escalada de bloco, esportiva, artificial, indoor, big wall, alpina e em alta montanha ou alpinismo.
Dentro de algumas destas modalidades, existem duas maneiras de se escalar. A primeira, a corda que protege da queda, já está no topo do percurso, chamada de escalada ao topo; na outra, a corda é levada na cintura e, à medida em que o esportista sobe, prende-a nos mosquetões que estão na parede, esta é a escalada a abrir.
Também chamada de Boulder, essa prática não se utiliza equipamentos de segurança, como as cordas e mosquetões, visto que os blocos de pedras não ultrapassam 6 metros de altura. Para a proteção do esportista, são necessárias sapatilhas, carbonato de magnésio para as mãos e um colchão para a queda. Os blocos de rochas nesta modalidade são chamados de “problemas”.
Diferente do Boulder, na escalada esportiva os percursos que o esportista subirá, são chamados de “vias”. Extremamente segura, essa modalidade pode ser realizada em qualquer lugar, seja em paredes de pedras ou artificias com altura considerável, colocando em destaque a preparação física do atleta. A escalada esportiva foi confirmada como um dos novos esportes que estarão nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020.
Essa é uma técnica em que o escalador se utiliza de equipamentos para progredir, ou seja, são colocados durante a via pontos de segurança com cerca de 1 metro de distância, para fornecer ajuda em sua progressão. O atleta que abriu a via determina a dificuldade do trajeto e, para alterá-la, é preciso o seu consentimento por questões éticas do esporte.
Usualmente, a modalidade é disponível em academias, a escalada indoor é uma atividade que estimula o corpo e a mente. Realizada em paredões fixos, a prática fortalece os músculos do bíceps, tríceps, antebraços, dorsal e costas. Neste esporte, é necessário estar em dupla, onde um dos atletas sobe o paredão e o outro funcionará de contrapeso, no chão, para que tenham segurança na queda.
Não se trata, exatamente, do modo de se escalar, mas da duração. Um big wall é quando a equipe precisa pernoitar no meio da parede. Essa modalidade é para os experientes, pois envolve um planejamento e organização que amadores ainda não estão habilitados. São necessários consigo muitos equipamentos, como: comida, água, barracas, sacos de dormir, fogareiro e muito mais. Em alguns locais, as paredes escaladas passam até os 1000m de altura.
Praticada nas montanhas, essa modalidade tem, eventualmente, o fator gelo para dificultar. Suas paredes são de difícil acesso e é exigido conhecimento do escalador sobre rocha e gelo. A velocidade conta muito nessa variante, visto que quanto mais rápido o escalador, menores são as chances de encontrar uma avalanche.
Nessa, o que conta é a pressão atmosférica, é a mais realizada na Cordilheira dos Andes, onde há picos com mais de 6 mil metros. O atleta necessita conhecer os limites de seu corpo, visto que nessas condições de baixa pressão o organismo tende a sucumbir em enjoos, dores de cabeças, insônia, podendo ser fatal.
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